Era uma vez uma menina chamada Marina, que ia para a 1ª série, mas ela nunca tinha ido à escola porque morava em um orfanato que tinham mil crianças, com idades entre 6 meses à 18 anos, e a dona do orfanato não podia pagar escola para todas as crianças.
Dona Teresa – a dona do orfanato – andou conversando com um casal muito rico, e muito triste, porque eles não podiam ter filhos. Esse casal se chamava Marcos e Mariana.
Eles queriam adotar uma criança parecida com um dos dois, para que na escola não zombassem e falassem:
- Você é filha adotiva...
Dona Teresa falou que tinha uma menina chamada Marina e que se eles marcassem um dia, poderiam falar com a menina e conhecê-la pessoalmente.
Um dia, o casal foi ver Marina, as aulas ainda não tinham começado, mas faltavam poucos dias para começar.
Marina gostou do casal, arrumou sua malinha e foi com eles para conhecer toda a casa.
Ela tomou um banho e quando acabou, o casal queria lhe falar uma coisa muito importante.
Eles disseram que para ela ser alguém na vida, tinha que estudar!
Marina cruzou os braços, baixou a cabeça e começou a chorar.
O casal acarinhou a cabeça de Marina, e disse:
- O que aconteceu, Marina?
- Acontece, que eu nunca fui à escola, eu não sei ler nem escrever.
- Ora, Marina, por que você acha que as crianças vão à escola?
Marina baixou a cabeça e foi para o quarto.
Cinco dias depois, as aulas iam começar, ela vestiu o uniforme, tomou café, pegou o material, mas na hora de ir para a escola, ela ficou dura, completamente paralisada.
Mariana, falava para a menina se mexer, ou pelo menos falar alguma coisa.
Mariana teve que ser grossa com a menina, teve que empurrá-la até o carro.
Quando Marina chegou na fila, não quis subir, mas como Marina não é boba, falou que estava com dor nas pernas e a professora fez aula ao ar livre, no pátio da escola.
Marina ficou furiosa e fingiu que dormiu.
Na hora de ir embora, Mariana foi buscá-la, e a professora falou:
- Boa tarde, Dona Mariana! A sua filha foi péssima na aula de hoje, teve dor nas pernas e dormiu em todas as aulas, é melhor colocá-la para estudar à tarde. Nós fizemos cócegas, mexemos nela e ela não acordou.
Mariana ficou furiosa com Marina.
Sete meses depois, Marina percebeu que a escola era um lugar bom para um dia nós termos um futuro melhor e que ela ia batalhar para sempre ter uma escola.
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